ARQUEÓLOGOS DESCOBREM CÂMARA FUNERÁRIA CONTENDO DOIS CAIXÕES ORNAMENTADOS

Arqueólogos da Universidade Sohag e da Universidade Livre de Berlim realizaram a descoberta de dois caixões de madeira decorados em uma câmara funerária adjacente ao sepulcro de Djefaihapi, localizado em Asyut, Egito
Djefaihapi foi um oficial egípcio da época do faraó Senusret I, pertencente à 12ª dinastia. Ele ocupou o cargo de nomarch, ou governador provincial, de Asyut e, após sua morte, foi homenageado com um imponente complexo funerário escavado na rocha.
Na literatura, seu nome aparece em diversas variantes, incluindo Hepzefa, Hapidjefa, Hapdjefai e Djefaihap.
As escavações realizadas nas proximidades de seu túmulo revelaram uma câmara funerária que continha os restos mortais de sua filha, Edi.

Localizada a uma profundidade de 15 metros, a câmara abriga dois caixões ricamente adornados, com inscrições funerárias que narram a jornada para a vida após a morte. O menor dos caixões possui 2,3 metros de comprimento e foi colocado dentro do maior, que mede 2,6 metros.
Conforme um comunicado do Ministério do Turismo e Antiguidades, o túmulo foi alvo de saques na antiguidade, resultando na remoção dos restos mortais de Edi dos caixões e na destruição de seus vasos canópicos.
Os arqueólogos conseguiram recuperar o crânio e alguns fragmentos ósseos, além de uma das tampas do caixão e estátuas de madeira.
“Estudos iniciais indicam que Edi faleceu antes de completar 40 anos e apresentava um defeito congênito no pé”, afirmou Mohamed Ismail, Secretário-Geral do Conselho Supremo de Antiguidades (SCA).
Crédito da imagem: Ministério do Turismo e Antiguidades
Fonte: Ministério do Turismo e Antiguidades.