DNA DOS MORTOS DE POMPÉIA É ANALISADO

Cortesia do Parque Arqueológico de Pompéia
FLORENÇA, ITÁLIA — Conforme reportado pelo The Guardian, uma análise de DNA extraída de fragmentos ósseos contidos em 14 moldes de gesso dos restos humanos de Pompéia revela novas perspectivas sobre os indivíduos que pereceram na erupção do Monte Vesúvio em 79 d.C.
Quatro das vítimas, descobertas sob uma escada em uma edificação conhecida como Casa da Pulseira de Ouro, foram identificadas como sendo duas crianças, um pai e uma mãe, que trajava uma pulseira em um dos braços no instante de sua morte.
A análise de DNA, realizada por um conjunto internacional de cientistas sob a liderança de Elena Pilli e Stefania Vai, da Universidade de Florença, revela, no entanto, que o indivíduo portador da pulseira era do sexo masculino, apresentando cabelos escuros e pele profundamente pigmentada. A pesquisa também não identificou qualquer correlação genética entre ele e as duas crianças, que igualmente eram do sexo masculino.
Os pesquisadores também sugeriram que o segundo adulto do grupo pode ter sido do sexo masculino, elucidando que a pesquisa indica que os quatro integrantes do grupo podem ter sido migrantes para a Itália ou seus descendentes.
Nesse ínterim, duas figuras avistadas entrelaçadas na Casa do Criptopórtico há tanto tempo são reconhecidas como mãe e filha, irmãs ou um par de amantes. Entretanto, a análise de DNA revela que um dos indivíduos era do gênero masculino e que ambos não possuíam relação de parentesco por meio da linha materna.
A pesquisa confirmou que a vítima encontrada isolada em um quarto na Vila dos Mistérios era, de fato, do sexo masculino, conforme previamente sugerido, e que é altamente provável que ele fosse um residente de Pompéia.